O segundo painel do Fórum Pró-Desenvolvimento da Saúde RS, no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre, teve como tema: “O médico e as mudanças nas relações de trabalho”, mediado pelo diretor-geral do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) e coordenador do Núcleo de Psiquiatria da entidade médica, Fernando Uberti e contou com a participação Tadeu Calheiros, médico e presidente da Federação Médica Brasileira (FMB); Tatiana Bragança, médica e conselheira federal pelo estado do Rio Grande do Sul do Conselho Federal de Medicina (CFM); Ronaldo Nogueira, ex-ministro do trabalho; César Eduardo Fernandes, Presidente da Associação Médica Brasileira.
Tatiana destacou a história do desenvolvimento da medicina com o passar dos anos e o atual cenário no Brasil, onde cerca de 505 mil médicos formados desempenham as suas funções entre plantões e consultórios. Durante a sua fala, salientou que o fórum organizado pelo Simers tem o intuito de discutir principalmente ações de entidades médicas e federações para a atuação do profissional e que a pandemia trouxe o reconhecimento da imagem do médico para a saúde da população. “Os médicos começaram a entender durante a pandemia, que as entidades estão ao lado deles em busca de melhorias para a categoria”.
César Fernandes enfatizou que o profissional não tem como arbitrar os valores pagos e que a população não tem conhecimento da remuneração feita pelo Sistema Único de Saúde(SUS), e que se torna refém dos planos de saúde. Fernandes destacou a busca de melhores remunerações aos médicos: “Nós temos que ter bons indicadores, tema que já foi abordado aqui, para que isso resulte em melhores condições de trabalho.”
A valorização dos médicos também foi destacada por Tadeu Calheiros, que trouxe temas como pejotização, terceirização dos serviços e segurança jurídica. Tadeu frisa que entidades médicas e federações estão atentas às mudanças no cenário e atuando para defender os médicos.
Fernando Uberti encerrou o painel lembrando que o painel trouxe um dos temas que mais deve ser discutido entre os profissionais e que através desta questão busca alinhar estratégias e ações: “Temos que deixar de apagar incêndio e construir legislações que possam estruturalmente atuar nessas mudanças de relação de trabalho e cada vez mais rápido. Assim, teremos melhor assistência à saúde".
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